

Como diz atrás... A nostalgia está comigo. Sim, não me retira um sorriso, no entanto, sempre gostei de me sentir assim em contraste com os dias cheios de sol.
A rotina não é algo que eu abraço, como sabes. Faz-me lembrar quando estava no Verão e sentia saudades dos dias de Outono. É essa mesma nostalgia que sinto hoje.
Vontade de ficar em casa, no quentinho e fazer coisas que me dão prazer: fazer artesanato, ler, criar. Antes disso, preciso organizar-me. Tenho muito material para arrumar e sobretudo para voltar a estar em ordem para encontrar quando preciso. Ganhei novos tecidos, linhas, botões e outro material de costura e gosto de ter as coisas arrumadas de forma a que quando preciso delas as encontre.


A alegria e o prazer que se sente depois de criar algo é imenso e isso fortalece-me.
É como quando escrevo.
A nostalgia, em algumas pessoas fá-las sentirem menos bem; comigo, são momentos em que gosto de partilhar, criar.
Ontem, no Agora Speakers, um dos oradores trouxe um tema que é importante para mim: as primeiras impressões.
Podemos falar muito sobre isto. há quem se baseie num ditado que diz que as primeiras impressões de uma pessoas podem ser falaciosas. Pois bem, essa não é a minha experiência. Por isso, cada um deve descobrir o que esses sinais podem significar. Talvez por ser uma pessoa sensitiva, descobri que a primeira "impressão" que sinto duma pessoa é para guardar. Não propriamente para condicionar o meu comportamento na relação com essa pessoa, e sim ser um dado a conservar para me ajudar.
Outro aspecto das "primeiras impressões" está relacionado com o julgamento que o ser humano costuma fazer do outro.

Se juntar esta atitude a colocar-me no lugar do outro (empatia) então, tenho a certeza que a minha perspectiva é mais assertiva.

Crescemos com demasiados preconceitos sobre as coisas e como seres de hábitos que somos, sei que não é fácil despirmo-nos deles.
Vou trabalhar.
Ana Guerra
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