Hoje, a preguiça visitou-me e não me apetecia deixar o quentinho. Há dias que nos toca a vontade de mudar a rotina.
Tive uns sonhos que me fizeram perguntar: por que é que sonhamos estes "filmes". rsrs Há muito que deixei de me interrogar sobre os meus sonhos, por não terem um sentido por os sonhar.


É fascinante entender como funcionamos uma vez que é o cérebro que dirige o nosso comportamento, o nosso organismo.

Sobre a intuição gosto de ler os estudos que se vão realizando e também constatar a minha experiência empírica. O que descobri até agora é que vivi situações que me demonstraram que algo existe ao que eu designo como intuição. E, que a podemos desenvolver, visto que acaba por ser uma capacidade assim como sabermos cozinhar, costurar, desenhar, construir coisas. Uns têm talento nessas áreas, apesar da sua capacidade, outros têm de a desenvolver.
Eu tive um episódio o ano passado, ou no anterior, em que fui roubada. Levaram-me um tablet que não recuperei e um passe. Foi interessante a minha experiência. Tive várias vezes um pensamento que aquele tablet iria ser roubado, que foi um presente de Natal (logo tinha um valor simbólico para mim). Pensava para mim: ora, será que começo a sentir-me mais frágil devido à idade? Ter medo? E, não dei muita importância.

A primeira reacção foi ficar furiosa (deitei cá para fora a injustiça que sentia; prefiro isso a guardar esse tipo de emoções); fui à polícia (o que mais tarde, soube que não deu em nada; nos autocarros as câmaras não funcionam ou não o fazem de forma eficaz) participar do roubo. O passe consegui recuperar o dinheiro, porque o Senhor que trata disso, viu o pagamento no sistema e fiz um passe novo.

Então, a minha lição era: a da intuição.
Não tinha escutado a intuição. Nem quando tive o aviso de que o tablet iria ser roubado nem quando "ouvi": senta-te e joga. Se me tivesse sentado, não teria sido roubada.
Portanto, nem sempre aquilo que parece ser algo negativo o é. Esta foi a lição final para eu passar a escutar a minha intuição e desde essa altura que nunca mais parou. Até mesmo quando é para levar um guarda-chuva, algo que não encontro em casa, lá está ela a funcionar.
A melhor forma de começar a treinar e ter consciência, é escrever os acontecimentos que vivemos, a ligar os sinais. Saber distinguir o meu pensamento do pensamento que é intuição, só através da prática.
Aprender a relaxar é crucial também.
Ana Guerra
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