2014-01-27

Vilonae!





Numa alvorada,
eles estrebucharam o seu clamor
emboscados  e desenfreados, corriam selvaticamente
por emaranhados...



À tua voz,
as estrelas floriam
como sabres, 
espadachins encarnados,
tumescendo nos labirintos guinchantes...

As áureas cirando
imputaram translucidez no espaço...






Cristalinos toques
exalavam musicais toadas
tornando em galáxias...


O ribombar duma vitória
exalta um esplendor
que só tu podes construir!





As letras deixam de existir
pela tua essência,
cujo aroma 
transparece violáceos contornos...


Candura guerreira
teu adorno...
Latejante 'fóton'
criador de 'melme'
hemácia reluzente, vida cristal...











2014-01-25

Vulcano!









Montanha, onde te perdes...

Rio, onde te escutas...


Urso pardo, num dia de Verão...

buscando seu mel...

onde o calor solarengo
          
                     penetra por seus poros...

exaltando uma tranquilidade,
                 
                           que abraças!...



Falcão esvoaçando seu território...

perscrutando os silvos

           em busca de presa
                                
                                para comungar...



Carvalho secular,

             cujas raízes sedentas

         estatelam-se por ideias...

 difundem-se no deleite...


Galáxia estandarte,

         em vias nuas...

cujas aventuras epicuristas

    nos retornam às causas...

ilapsos rompem


Olhar que te despe...

  e, se entrega no reclame...


25-01-14