O sol escondeu-se por entre raios e corriscos…
             guardando as suas forças para campanhas 
                                                         do amanhã…
O vento trouxe um sopro de angústia e fúria…
devastando mares, florestas
                      caminho sem tréguas…
até as montanhas me abrirem 
                   os seus braços confortantes,
onde me declino, 
            refugio-me
    no cavaleiro do mundo…
A batalha tem outro rosto depois…
   diluído na entrega
                      deixando de ser EU!...
18.05.2011
a maior comunhão que me permito
                                  viver...
  a que me envolve, e só a mim...
ao trazer o outro para o meu ventre...
    renasço como a fonte na encosta
            como o grito do vulcão...
          como o piar do mocho na noite...
     como a estrela que nasce na galáxia...
sorvendo o olhar do outro...
         encontro-me por entre os traços solares...
    e dissolvo-me no seu ser...

No comments:
Post a Comment