2008-06-03

uma cruzada








Quando marchamos pela planície, nosso pensamento eleva-se em consonância com o ar que respiramos...
Buscar o mediano que nos transporta para o horizonte, que criamos como refúgio, mas como sabedoria para desfrutar em parceria com os companheiros de viagem.
Encontrarmos a sombra que nos traz repouso essencial para a jornada, inalando o perfume do cantar matinal das aves primaveris.
O cansaço essencial ao repôr de forças, fazendo parte dum traçado juvenil de estórias contadas em seguimento de vivências contidas no escoar de passadas terrenas.
Hoje, conto-vos o relato dum jovem em busca da felicidade. Nas montanhas encontrou o conforto da resposta. E, na comunhão com outro igual, cuja missão é a partilha do saber.
Também este contar, me recorda um outro – diário da nossa paixão – revisto nestes dias, e que a certeza do amor vinga sobre todas as coisas.
O jovem índio, cuja perda tinha sido uma irmã, e o lançara para a tristeza, acreditou na possibilidade de reencontrar-se. Lançou-se ao caminho e assim foi realizado seu propósito.
Nas próximas pétalas, deixar-vos-ei a sua aprendizagem, de forma a que possamos, todos, desfrutar da sua alegria e completemos mais uma etapa – o desejo de vivermos a felicidade todos os dias, como atitude, e não como desejo, apenas.

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