2008-06-14

um sábado em comunhão!..........


Escrever-te é a necessidade de sentir-me segura.

A partilha, em mim, é intensa, e sempre em movimento. Há pouco recordava as tuas palavras, as da possessividade. A possessividade é vivida por mim, porquanto sei os danos que provoca ao ser vivida em parceria, não a partilho.

Falas que sou bonita, não o mostro, ou deixo que outras características sobressaíam em detrimento dessa beleza... A sua relevação é vivida, só que tu não a sentes, pela depressão em que te envolves, e cobres.

Quantas partilhas te comunico, e até hoje nem uma palavra - todos os meus projectos são sentidos por ti em silêncio; o teu ego domina-te.

Quando se veste a dor, e a deixamos expandir o grito, sobressaí a raiva e a tristeza, em alternativa á ternura e á alegria, que te abraçam, e tu sorves como escasso alimento. Surge-te como pouco.

A recusa do amor existe em mim? Como posso dar sem receber? A penumbra que te cobre o caminho, esconde-te isso. Não há dádiva sem troca.

A necessidade de sentir a mão... vive-la? Continuas a dizer: - só sei assim!

A busca incessante do meu ser na entrega é tal, que cada pensamento é como o fio da teia da aranha, não é senão uma parte da construção, que eu teimo em fazer, mesmo sem os teus olhos.

Eu respiro contigo...

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