2006-07-26

descortinar


Andar pelos preâmbulos dos meus labirintos, é já um costume! Descortiná-los, sempre um desafio que não largo. Gostaria que as pessoas percebessem que a minha busca tem um rosto um pouco diferente, porque eu quero mais do que a maioria. Mas nem tenho, sequer que desejar que os outros compreendam, aceitam ou não! Claro que não sou única, se é essa a imagem que passa. O ser humano tem tendência a ter expectativas, desilusões, desejos, decepções, cria ícones/imagens sobre pessoas e situações. Apesar, de eu ser humana, não vivo exactamente assim!
As minhas palavras têm de ser interpretadas de acordo com o emissor. Volto a falar da empatia. Procurem saber o que isso significa, por que geralmente, a confundem com afinidade e não é o mesmo conceito. E, depois de saberem o que significa, como se vive isso? Pois, nem sempre é fácil, quando existem outros que colidam com este. A sua gestão tem de ser aprendida.
Façam perguntas, não juízos de valor. Falar do que não se sabe ou simplesmente se supõe, é muito relativo! E, geralmente falacioso!
Mas eu tenho vontade de falar do que sinto.
Saudades do encontro comigo, saudades do meu encontro com os outros, que vai acontecendo, mas...
Hoje, falaram-me em humildade e eu quero tanto compreender. Será que esta humildade, passa pela aceitação? Com certeza que é essa via, a perspectiva. É como a entrega total.
Também leram o meu artigo - nascimento - e partilharam comigo que eu tinha de encontrar respostas!!! Eu tenho mais respostas que a maioria das pessoas. Deixarem-me viver, não está relacionado com os outros, mas comigo!
Quando o rio corrre em mim, entrego-me e sinto-me serena...
Quando o gesto musical me toca, entrego-me e sereno vivamente...
Quando o sussurro me percorre, entrega, permaneço tranquila...
Quando o êxtase me dissipa, plena me encontro!...

1 comment:

pazsobreamesa said...

como te compreendo...o outro está tão longe... no espaço e no tempo...
beijinhos