Os dias sucedem-se e
o caminho percorre-se...
Depois da reflexão, encontra-se uma
luminosidade necessária e ambicionada.
Eis-me chegada a um
destes horizontes, e com satisfação partilho este momento.
Acredito que é retribuída, no sentido do vislumbre de um novo equilíbrio.
Acredito que é retribuída, no sentido do vislumbre de um novo equilíbrio.
Decerto, o sorriso desenha-se em teu rosto, sentindo a minha
descoberta: uma águia pousa em meu redor, trazendo-me a proximidade
da experiência tornando-se conhecimento.
Partilha: a tranquilidade, que esse saber transforma em caminhar resoluto.
Partilha: a tranquilidade, que esse saber transforma em caminhar resoluto.
Obrigada, incansável palavra proferida, pelo silêncio mestrado
sem consciência



Ao olharmos o caminho que percorremos na vida, ao abarcarmos o seu «erróneo curso labiríntico» (Fausto), não podemos deixar de ver muita felicidade malograda, muita desgraça atraída, e talvez facilmente exageremos nas repreensões a nós mesmos. O curso da vida não é certamente a nossa obra exclusiva, mas o produto de dois factores, a saber, a série dos acontecimentos e a das nossas decisões. Séries que sempre interagem e se modificam reciprocamente. Além disso, há o facto de que, em ambas, o nosso horizonte é sempre bastante limitado, na medida em que não podemos predizer com muita antecipação as nossas decisões e muito menos prever os acontecimentos; na verdade, de ambos conhecemos com justeza apenas os acontecimentos e decisões actuais.