2006-03-19


Cheguei e fui surpreendida!
Tão raro tesouro, este! De entrarem em mim e me deixarem sem defesas. Onde a entrega existe sem palavras.
Deixar-me planar para além de mim...
sentir-me perdida, sem estar...
Quando os passos se acompanham...
quando os olhares não se olham, mas vêem-se...
quando as palmas se tocam, e nasce uma... estrela!
Aprendo com todo este caminho que trilho... aprendo que é suficiente esticar a mão e está tudo, aqui! Aprendo a manter-me no estado da entrega; é uma delícia!
Abrir a minha mente e permitir a descoberta, é uma partilha deslumbrante!
A procura não tem de ser inquieta, mas ferverosa. Uma porta ficou entreaberta, ou mesmo fechada, mas quantas se abrem e me permito entrar?!
Porque ainda alimento o lamento, se a dor já existe sem sentido; porque é um hábito?! Então, desistamos dele; hábitos usados não transportam alegria, calor!
E, eu quero viver a dádiva que sou! Amar também!


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