Pensamentos partilhados, desabafo virtual, e qualquer coisa mais que me vá na alma.
2011-05-22
As escarpas da caminhada contavam-me
histórias e mais histórias ...
o percurso tornava-se da cor da terra,
o cheiro embebia-se no meu sangue,
salpicando de energia
meu olhar...
escutava o suave ondular dos ramos,
que cantavam por cima de mim...
o fresco rio serpenteava,
seduzindo-me para que o seguisse...
18.05.2011
nasceu um borbulhar
cuja narração
floreava por mim...
esculpiu-se o lótus
dum âmago partilhado
entre a minha cúspide
e as batalhas semeadas
o cúmulo ergue-se...
relembro o companheiro
de luta
em cuja espada
me deleito...
um dia com nuvens....
O sol escondeu-se por entre raios e corriscos…
guardando as suas forças para campanhas
do amanhã…
O vento trouxe um sopro de angústia e fúria…
devastando mares, florestas
caminho sem tréguas…
até as montanhas me abrirem
os seus braços confortantes,
onde me declino,
refugio-me
no cavaleiro do mundo…
A batalha tem outro rosto depois…
diluído na entrega
deixando de ser EU!...
18.05.2011
a maior comunhão que me permito
viver...
a que me envolve, e só a mim...
ao trazer o outro para o meu ventre...
renasço como a fonte na encosta
como o grito do vulcão...
como o piar do mocho na noite...
como a estrela que nasce na galáxia...
sorvendo o olhar do outro...
encontro-me por entre os traços solares...
e dissolvo-me no seu ser...
2011-05-14
Florescendo por ramos azuláceos...
Pairando por vales dançantes,
escusando vontades perenes...
Deixa-me raízes com sede da descoberta...
tal corrente humedecida por salpicos pulsantes dum
grito perfumado a solo
granjeado de corpos salteados por suores...
04.05.2011
por entre labirintos
cruzantes de angústia
transformados em sopros de azul...
estonteantes descobertas
trazendo-me a incerteza no caminhar...
torneando-me
encosto a palma da mão...
no meu cerne
que pulsa
seguindo o meu arfar...
não soltando o meu ser
dum oceano de estrelas...
Pairando por vales dançantes,
escusando vontades perenes...
Deixa-me raízes com sede da descoberta...
tal corrente humedecida por salpicos pulsantes dum
grito perfumado a solo
granjeado de corpos salteados por suores...
04.05.2011
por entre labirintos
cruzantes de angústia
transformados em sopros de azul...
estonteantes descobertas
trazendo-me a incerteza no caminhar...
torneando-me
encosto a palma da mão...
no meu cerne
que pulsa
seguindo o meu arfar...
não soltando o meu ser
dum oceano de estrelas...
Matar um ego...
Matar um ego é um desafio tumultuoso...
deitar-me em lágrimas é minha veste de hoje...
O encoberto traz-me abandono, em que me entrego...
a segurança duma luz no meu ser é uma fortaleza...
06.05.2011
trazer-me a mim através
dos meus olhos...
amando-me como uma entrega única...
é uma construção excêntrica e peculiar...
despir-me de vestes
tão pesadas
que me impedem de voar...
a delícia alegre
da doce ternura
que sei viver como ninguém o faz
é uma escolha partilhada comigo
e só comigo...
deitar-me em lágrimas é minha veste de hoje...
O encoberto traz-me abandono, em que me entrego...
a segurança duma luz no meu ser é uma fortaleza...
06.05.2011
trazer-me a mim através
dos meus olhos...
amando-me como uma entrega única...
é uma construção excêntrica e peculiar...
despir-me de vestes
tão pesadas
que me impedem de voar...
a delícia alegre
da doce ternura
que sei viver como ninguém o faz
é uma escolha partilhada comigo
e só comigo...
2011-05-06
a Tara, Geoff's daugther
os raios solares que te tocam
pela manhã...
chegam-te com a ternura
que escondes.
A revolta embevecida
pelo sorriso
e gentileza
constrói-te os girassóis
a ansiedade falou-te...
...caminho escutaste
sensatas flores!
as ondas do mar
novas e frescas
acariciam-te o rosto
como as palavras
que escondes no teu coração.
Amanhã...
as gaivotas contam-te as novas...
os corvos narram amarguras...
os falcões sussurram-te as lutas...
e,
os pintassilgos as histórias de amor!
A coroa de flores
cresceu entre os teus cabelos
como na princesa adormecida
por ti...
Aleluia,
frágil petúla que amas!
Aleluia,
pela busca de hoje!
Aleluia,
que cantas a Alegria!
15/16 Dez 1992
pela manhã...
chegam-te com a ternura
que escondes.
A revolta embevecida
pelo sorriso
e gentileza
constrói-te os girassóis
a ansiedade falou-te...
...caminho escutaste
sensatas flores!
as ondas do mar
novas e frescas
acariciam-te o rosto
como as palavras
que escondes no teu coração.
Amanhã...
as gaivotas contam-te as novas...
os corvos narram amarguras...
os falcões sussurram-te as lutas...
e,
os pintassilgos as histórias de amor!
A coroa de flores
cresceu entre os teus cabelos
como na princesa adormecida
por ti...
Aleluia,
frágil petúla que amas!
Aleluia,
pela busca de hoje!
Aleluia,
que cantas a Alegria!
15/16 Dez 1992
2011-05-05
a Masiul, um astronauta singelo!
Singelo olhar
percorrendo as ondas e anéis de
Saturno…
Navegando em barcaças
por oceanos rendados…
Trovando por traços linguísticos
em danças astutas
sobrevoando a comunhão…
um toque em construção…
cuja partilha tem um rosto
escondido
pelo sol que clamas…
a suavidade de teu caminhar
transporta-te por aglomerados
granulosos cobertos de vozes
verdejantes e ramificantes…
estampas-te no horizonte
malicioso
onde te transformas em
homo sapiens…
mais tarde, a descoberta
de ti
trouxe-te o aconchego
do ventre reprodutor…
a aspereza infantil
logrou-se num homem
delicado… atencioso…
a busca incessante
torna-se no sonho vigente…
de contornos humanísticos….
To Geoff!
o dia nasceu cinzento
com o sorriso nos lábios
e, eu corri
para o mar...
no horizonte
vislumbrei-te
na crista...
cada onda rebentada
sentia a tua alegria
comungada no dia-a-dia
Além...
as flores ondulavam
o teu cheiro
os pássaros cantavam
as tuas histórias
e,
grão a grão
a terra molhada
trazia-me a tua força
da vida!
Quando a Primavera chegou...
as borboletas
dançavam
as tuas cores
na tela
que me deixaste
renascer dentro de mim
Canção adormecida
no ninho celestial
envolvia-me
na tua paz
Amanhã...
o meu olhar
contar-te-á como foi
hoje!
E hoje
mostras-me
a palma estendida
encerrando o teu segredo.
Cresci,
... e, aprendi!
3 Dezembro 1992
Caminhando por este tortuoso caminho
nós viajamos nas nuvens
se nos é permitido.
sentimos o calor solaroso
na pele
a frescura salgada
do mar
o toque forte e vivo
das pedras
o assobio musical
das gaivotas...
mas,
a dor desperta-nos
com a dúvida vivida
com a esperança interrogada
e,
erguemos a fronte
porque...
a flor falou-nos
a terra molhou-nos
o sol adormeceu-nos
a lua encantou-nos...
e,
agradecemos a VIDA!!!
8/9 Dezembro 1992
nós viajamos nas nuvens
se nos é permitido.
sentimos o calor solaroso
na pele
a frescura salgada
do mar
o toque forte e vivo
das pedras
o assobio musical
das gaivotas...
mas,
a dor desperta-nos
com a dúvida vivida
com a esperança interrogada
e,
erguemos a fronte
porque...
a flor falou-nos
a terra molhou-nos
o sol adormeceu-nos
a lua encantou-nos...
e,
agradecemos a VIDA!!!
8/9 Dezembro 1992
2011-05-04
o meu prazer!
Florescendo por ramos azuláceos…
Pairando por vales dançantes,
escusando vontades perenes…
Deixam-se raízes com sede
de descoberta…
Tal corrente humedecida
por salpicos
pulsantes dum grito
perfumado a solo
granjeado de corpos
salteados de suores…
O impulso gerado pelo ventre rugoso
reboliça pelas encostas
em que os raios solares se deitam…
vestes verdejantes
cobrem os passos, e gritos
dos que nos rodeiam
sobrevoam, rastejam, serpenteiam, aninham-se…
num vale com rostos
brilhantes…
com lágrimas escarlates…
com risos anis…
Envolvendo-me na musicalidade desta entrega!...
tocando vários humanos esculturalmente desenhados em mim...
Desenhar o dia é um sonho...
cujos contornos têm a tua cor, o teu rosto, a tua visão...
o seu trilho tem egos empedrenidos...
o dissolvente eficaz corre por ti...
como o AMOR no universo!...
cujos contornos têm a tua cor, o teu rosto, a tua visão...
o seu trilho tem egos empedrenidos...
o dissolvente eficaz corre por ti...
como o AMOR no universo!...
um segredo canta por
entre os toques dedáleos...
tornando assimilável o sabor...
da ruptura e
do envolvimento...
em que te transformas...
por escusos rebentos...
...sorves a ansiedade dos teus poros
e o odor dos outros
...em fortalezas durázias!
(começado em 03.05, terminado em 04.05)
2011-02-04
não escondo!....
penetro na sua respiração...
vivo cada movimento do seu templo...
através do seu olhar...
translúcido...
penetrante...
suave...
empolgante...
atrevido...
maroto...
belo...
sedutor...
e sufoco...
sinto a sua pele...
e desvaneço-me...
em gotas...
púrpuras...
em estrelas....
dissolvemo-nos...
no caos cósmico...
engrandecemo-nos
ao longo das caudas galácticas...
escaldante o ar
se transforma em gotículas
em névoa...
que dilacera a carne...
e a comunhão explode...
qual flor vulcânica...
nasceu!!!!!!!!!!!!!................................................
o meu encontro...
sinto os contornos dum corpo...
o meu toque
conta-me as histórias deste corpo...
deste ser...
cada pedaço, cada músculo
quando respira, eu pulso com ele...
deslizo pela sua pele...
respiro cada poro...
os contornos...
falam da sua magia...
com a qual me embebedo...
com a qual me desenho...
o cheiro que exala...
envolve-me...
onde me deleito...
me embriego...
onde me diluo e desapareço...
quando o orgasmo
toma conta dos nossos corpos...
tudo se suspende...
tudo se dissolve...
o seu grito
entranha-se e deixo
de existir...
o SER que sussurra dentro de mim
nasce
espreguiça...
e volta a atrair...
crescemos lado a lado...
o meu toque
conta-me as histórias deste corpo...
deste ser...
cada pedaço, cada músculo
quando respira, eu pulso com ele...
deslizo pela sua pele...
respiro cada poro...
os contornos...
falam da sua magia...
com a qual me embebedo...
com a qual me desenho...
o cheiro que exala...
envolve-me...
onde me deleito...
me embriego...
onde me diluo e desapareço...
quando o orgasmo
toma conta dos nossos corpos...
tudo se suspende...
tudo se dissolve...
o seu grito
entranha-se e deixo
de existir...
o SER que sussurra dentro de mim
nasce
espreguiça...
e volta a atrair...
crescemos lado a lado...
2011-01-27
a alegria
eu trouxe comigo a arma perfeita para combater...
os humanos...
as florestas...
os caminhos escusos...
os labirintos, que nos adoram construir!...
junto me acompanhava
um ser, cujo rosto
quis descobrir...
as provas sucediam-se...
para que a luz se reclinasse
sobre os seus olhos
e, desdobrassem a máscara
que o cobria!
reluzia tanto que as flores e as abelhas á volta
ondulavam... zumbiam...
os pássaros cantavam a uma frequência...
que todos os seres se reuniram
a nós!...
A minha ALEGRIA!
A minha ARMA!
A minha ESPADA!
os humanos...
as florestas...
os caminhos escusos...
os labirintos, que nos adoram construir!...
junto me acompanhava
um ser, cujo rosto
quis descobrir...
as provas sucediam-se...
para que a luz se reclinasse
sobre os seus olhos
e, desdobrassem a máscara
que o cobria!
reluzia tanto que as flores e as abelhas á volta
ondulavam... zumbiam...
os pássaros cantavam a uma frequência...
que todos os seres se reuniram
a nós!...
A minha ALEGRIA!
A minha ARMA!
A minha ESPADA!
2011-01-26
2011-01-22
Chamavam por mim...
não me encontrava com as minhas raízes...
de encontro a tudo, os meus passos
soavam a silêncio,
meu grito corria nas minhas veias...
Entontecida, recostei-me no que acreditei ser um tronco sólido...
Meu corpo descaiu...
Era oco o suporte!...
Ergui-me com a luz rosácea...
A tarefa torneava por mais que a descascasse...
De repente, um silvo chama-me
A serpente trouxe o desafio
com a mente violácea, ergui a espada
A transformação brotou...
20.Jan.2011
não me encontrava com as minhas raízes...
de encontro a tudo, os meus passos
soavam a silêncio,
meu grito corria nas minhas veias...
Entontecida, recostei-me no que acreditei ser um tronco sólido...
Meu corpo descaiu...
Era oco o suporte!...
Ergui-me com a luz rosácea...
A tarefa torneava por mais que a descascasse...
De repente, um silvo chama-me
A serpente trouxe o desafio
com a mente violácea, ergui a espada
A transformação brotou...
20.Jan.2011
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